Com mais de 65 kg de feijão preto e 500 kg de ingredientes, como carne e linguiça, a Paróquia Nossa Senhora do Carmo encerrou, neste sábado (26/06), a 1ª edição da Feijoada da Maristela, com mais de 550 marmitas vendidas.
O evento foi organizado pela barraca brasileira, a mesma que faz parte da tradicional Festa das Nações. Devido à pandemia, a maior festa gastronômica católica da região, tradicionalmente realizada no IBC, em Presidente Prudente (SP), não vem sendo realizada desde o ano passado.
Para arrecadar fundos, a comunidade vem promovendo ações beneficentes com vários pratos típicos da festa, no esquema drive-thru. “Isso serve para que a gente consiga sanar as despesas mensais da nossa comunidade, em especial, as obras de reforma do Salão Paroquial, auditório e Centro de Catequese. Todo valor arrecadado será destinado a esta finalidade”, destaca o padre Rodrigo Gomes de Moreno, atual pároco.
Carlos Vanderson de Castro, conhecido como Calico, 56, é um dos coordenadores da barraca brasileira e trabalha, de forma voluntária, desde o início. “O padre fez o convite e acabamos aceitando. Nossa barraca existe desde quando surgiu a Festa das Nações. O prato da feijoada foi introduzido no menu por volta da quinta edição”.
A quantidade de ingredientes impressiona. Ao todo, são 510 kg de carnes e linguiça, 65 kg de feijão, 110 kg de arroz, 36 litros de óleo, nove litros entre catchup e mostarda, 70 kg de farofa, 10 kg manteiga, quatro quilos de sal, dois litros de molho de pimenta e 10 unidades de vinagre.
Além disso, também fizeram parte do prato 30 maços de cheiro verde, 80 maços de couve, 60 kg de tomate, 30 kg de cebola, três quilos de alho e cerca de 1.100 laranjas de acompanhamento.
Outro coordenador empenhado na barraca brasileira é Reinaldo Pereira da Silva, 61. Ele explica que, especialmente, neste evento deste ano, foram convidados os membros da barraca e algumas outras pessoas para fazerem a distribuição das marmitas.
Sobre o preparo da feijoada, Reinaldo ainda fala que não existe segredo. “O importante é o tempero de cada cozinheiro, de cada preparador e o amor que cada voluntário leva e faz com vontade.”
Um prato de família
Não importa a combinação dos ingredientes, a feijoada é um prato clássico. Tanto é que o coordenador Carlos expressa: “na minha família, todo mundo gosta! É um prato típico da gastronomia brasileira. É difícil as pessoas não gostarem. Mesmo aquelas que são veganas, acabam optando por uma feijoada mais leve”.
Já na mesa da família de Reinaldo, a feijoada já é um hábito, ainda mais no inverno. “A gente gosta de estar sempre preparando, reunindo a família, amigos. Fazer um pagode com feijoada, isso é sempre bom”.
Assim como é para os coordenadores,a receita também é algo tradicional da família de Carlos Roberto da Silva, 53, que trabalha como voluntário para a igreja há mais de 10 anos, e para Rosângela Aparecida Rodrigues Mariano, 55, ministra e ajudante na cozinha dos eventos há mais de 13 anos.
Voluntários
Carlos Roberto fala que fazer parte da equipe e estar à frente desse evento traz um sentimento de fazer o bem e ser ao mesmo tempo abençoado por Deus. Ele conta ainda que uma história marcante foi a vez que fizeram a Festa das Nações na praça da igreja. “Ao mesmo tempo que tivemos tanta dificuldade, tivemos muito sucesso.”
Apesar de ser a primeira vez que ajuda a cozinhar uma feijoada, Rosângela fala que só tem gratidão, satisfação e bem-estar em ser capaz de ajudar ao próximo, sem olhar a quem. Ela também compartilha o segredo de família ao cozinhar: “feijoada é a comida mais fácil de se fazer. Ela se faz por si. Ajunta todos os ingredientes e deixe apurar, porém o segredo é ‘amar o que se faz’, pois o amor tempera tudo!”
Realização dos eventos atuais
A ideia de promover eventos como este partiu da equipe de coordenação da Festa das Nações, juntamente com o padre Rodrigo Gomes. Até então, já foram promovidas ações com a venda de yakissoba da barraca japonesa, esfirras da barraca árabe e joelho de porco da barraca alemã.
“Nós agradecemos todos os voluntários, em especial hoje, da barraca brasileira, que se dispuseram a realizar a confecção desta feijoada e também de todos os nossos paroquianos que adquiriram, as pastorais que se empenharam na venda e todos que abraçaram mais esta causa”, conclui o sacerdote.
Receita
E você, pensa que acabou por aí? Além da tradicional, já existem diversas receitas e tipos de feijoada como a vegana e vegetariana. Para não deixar com água na boca e amenizar a ansiedade da espera pela Festa das Nações, acompanhe o passo a passo para fazer em família:
Comece o preparo da feijoada no dia anterior com as carnes. Descarte o excesso de gordura das peças. Corte as carnes, a linguiça, a calabresa e o paio em cubos. Separe o feijão e coloque as carnes salgadas de molho, separadamente, trocando a água algumas vezes.
Já no dia, coloque o feijão numa peneira, lave bem sob água corrente, cubra com 2,5 litros de água e deixe de molho por 30 minutos em uma tigela. Enquanto isso, faça o pré-cozimento das carnes.
Depois escorra a água das carnes e transfira para uma panela grande com capacidade para 11 litros. Cubra-as com 4 litros de água, leve ao fogo alto e deixe cozinhar por 10 minutos. Enquanto isso, descasque e pique as cebolas e os dentes de alho. Com uma faca pequena, retire a pele dos paios e da calabresa. Escorra a água do feijão.
Passados os 10 minutos, com uma escumadeira, transfira as carnes pré-cozidas para uma tigela grande e descarte a água do cozimento, com cuidado para não se queimar.
Volte o caldeirão ao fogo alto. Quando aquecer, regue com o azeite, adicione a cebola e tempere com uma pitada de sal. Refogue até começar a dourar. Junte o alho, o cominho, as folhas de louro e mexa por um minuto para perfumar.
Acrescente o feijão demolhado ao refogado e misture bem. Adicione seis litros de água e mantenha a panela em fogo alto. Assim que começar a ferver, junte a carne seca e a costelinha pré-cozidas, abaixe o fogo e deixe cozinhar por duas horas, mexendo de vez em quando.
Após as primeiras duas horas de cozimento, junte o lombo pré-cozido, os paios e as calabresas cortadas. Deixe cozinhar em fogo baixo por mais algumas horas, mexendo de vez em quando delicadamente para não desmanchar os grãos de feijão ou até que as carnes estejam bem macias e o caldo da feijoada comece a engrossar.
Pronto! Agora é só servir com arroz, couve refogada, farofa, vinagrete, gomos de laranja e bom apetite!
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