Uma comunidade paroquial é formada por fiéis, voluntários, padres, grupos de pastorais e movimentos, mas também por funcionários que exercem diversas atividades para bem servir a Casa de Deus. Apresentamos agora para vocês, seguidores da nossa comunidade, aqueles que fazem a engrenagem da igreja girar. 

Ao todo, são oito trabalhadores que prestam serviço à Paróquia Nossa Senhora do Carmo desde a parte da secretaria, casa paroquial, igreja, até o Centro de Formação. “Cada funcionário exerce mais do que uma profissão, abraça a comunidade e se doa para melhor atender a todos. Cada um faz do seu servir, uma forma de evangelizar”, afirma o pároco, padre Rodrigo Gomes de Moreno. 

Atualmente são eles: Damaris Russi (secretária e auxiliar administrativo), Adriely Vitória Araújo do Nascimento(secretária), Matheus Bonfim (serviços gerais), Rafael Chaves (técnico de som), Thais Santos (auxiliar de limpeza), Aparecido Araujo (caseiro do Centro de Formação), Aparecida Araujo (serviços gerais) e a Vanessa Urias (doméstica na Casa Paroquial). 

Além desses colaboradores fixos, o sacerdote explica que quando há alguma obra em andamento na comunidade, é contratada uma empresa que envia os trabalhadores necessários. Neste momento, existem três pedreiros atuando na reforma do Salão Paroquial e há uma agência de comunicação responsável pela gestão das redes sociais e do site.  

O mais antigo 

Aparecido Ferreira de Araújo, 52, é o que está há mais tempo trabalhando na comunidade. Caseiro do Centro de Formação Nossa Senhora do Carmo há cerca de 21 anos, é o responsável por carpir, rastelar, plantar, cortar, cuidar do local, além de auxiliar os eventos que ali ocorrem. 

“Eu estou aqui pra o que der e vier. É muito bom trabalhar no Centro, pois são as coisas de Deus. O que é dEle é muito bom! Temos que ter humildade, boa vontade e amar o que você faz”, conta Aparecido. 

O caseiro compartilha ainda que o seu local de trabalho, do qual a Igreja proporciona, é a sua vida.  “Eu recebo todo mundo bem, eu adoro o que eu faço. É um pedacinho do céu aqui na Terra, pra quem crê em Deus.” 

Quando chegou no sítio da paróquia no ano 2000, o local era apenas terraplanagem. Aparecido conta que até hoje, já foram mais de 1,5 mil mudas de árvores plantadas. “Para mim, é uma satisfação grande ser funcionário da comunidade Maristela. Só tenho a agradecer ao padre Tuti, que trabalhei durante cerca de 15 anos, e ao padre Rodrigo, que já faz cerca de cinco anos”, finaliza o caseiro. 

A mais próxima dos fiéis 

Em algum momento, você já deve ter tido o contato com Damaris Russi, 50, secretária há seis anos na comunidade. Seu trabalho está diretamente ligado às demandas de sacramentos (casamentos, batizados), agenda do pároco e vigário, atendimento ao público em geral, dízimo e atualmente também no setor financeiro. 

Foi em 18 de fevereiro de 2015, logo após a posse do padre Rodrigo na comunidade, que Damares foi contratada. “Como tínhamos amizade e muito contato, face às funções do ECC, ele me pediu a indicação de uma secretária, pois ele precisaria de mais uma secretária na paróquia. Foi quando, então, eu ‘me indiquei’ [risada] e fui aceita”, conta. 

Para ela, todos os dias o trabalho na paróquia ensina a compaixão, humildade e principalmente paciência com os infortúnios da vida, aos quais, sem distinção, todos somos submetidos.

“Acredito que, a partir do momento em que estamos dentro de uma instituição religiosa, precisamos ter a sensibilidade de que as pessoas que ali nos procuram para atividades práticas da religião também têm, em mente, que ali encontrarão conforto espiritual, desde simples atendimento em sua chegada na secretaria até o momento em que têm acesso ao sacerdote”, destaca Damaris.

Antes da pandemia, um grupo da paróquia oferecia atendimento espiritual de Cura e Libertação, todas as sextas-feiras. Em um dos seus testemunhos, Damaris relata que, em um desses atendimentos, recebeu uma ligação de uma mulher desesperada, dizendo que iria se matar. 

“Acredito que eu tenha tido uma graça em conseguir convencê-la de que Deus é tudo em nossa vida e que pra tudo tem-se uma solução. Após, literalmente, quase uma hora ao telefone, ela aceitou vir até o atendimento”, destaca Damaris. 

A partir daí, a secretária fala que a mulher passou a ser paroquiana, dizimista e participante da comunidade. “Isso foi um alívio e uma alegria muito grande, principalmente ao pensar que, com apenas um gesto de atenção e carinho, ela voltou a acreditar e ter fé na vida, que é o maior presente de Deus que temos.”

A mais nova do time

Uma das últimas funcionárias paroquianas que chegou há pouco mais de três meses, para somar a secretaria da comunidade, foi Adriely Vitória Araújo do Nascimento, 18, estudante. 

A colaboradora é responsável pelo atendimento ao público, dar informações, receber o dízimo, fazer inscrição para curso de batismo, de noivos e agendar tanto os casamentos como os horários dos padres. Ela conta que, após uma ligação do atual pároco para sua mãe, foi que surgiu o interesse em trabalhar na Maristela. 

“É uma oportunidade incrível e muito importante na minha vida, pois é um trabalho que você pratica o amor de Deus diariamente, assim fortalecendo cada vez mais minha fé, e assim praticando a empatia com o meu próximo”,  fala Adriely. 

Apesar de ser o seu terceiro emprego, a secretária conta que a cada dia vem aprendendo coisas novas e adquirindo novas experiências, assim como é uma oportunidade de evangelizar as pessoas. “Quando entramos em uma instituição religiosa, precisamos ter empatia com o próximo, compaixão e respeito, sempre com fé e gestos de carinho com o próximo.” 

Agradecemos a todo o time de colaboradores da paróquia que trabalha com o propósito de levar Cristo e fazer a diferença no dia a dia de cada paroquiano e pessoa que passa pela comunidade.